Compositor: Paul Simon
A noite desce suavemente
Com o silêncio das folhas caídas
Criando sombras arrepiantes
Nas casas por entre as árvores
E a luz de um poste
Pinta padrões em minha parede
Como pedaços de um quebra-cabeças
Ou o rabisco irregular de uma criança
Em um estreito lance de escadas
Em um estreito quarto pequeno
Enquanto me deito em minha cama
Cedo melancolia da tarde
Empalado em minha parede
Meus olhos mal conseguem ver
O padrão de minha vida
E o quebra-cabeças que sou eu
Desde o momento de meu nascimento
Até o instante de minha morte
Existem padrões que eu devo seguir
Como eu devo respirar cada ar
Como um rato em um labirinto
O caminho ante a mim jaz
E o padrão nunca se altera
Até o rato morrer
E o padrão ainda permanece
Na parede onde a escuridão caiu
E isso está adequado a isso como deveria
Por que na escuridão eu devo duelar
Como a cor de minha pele
Ou o dia que eu ficar velho
Minha vida é feita de padrões
Que mal podem ser controlados